domingo, 20 de dezembro de 2009

Um conto, uma história

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Era uma vez uma garota chamada Lisa, e ela era diferente de todas as outras garotas - de sua idade ou não. Ela era diferente porque tinha uma coisa a mais do que o resto das pessoas: ela tinha um dom. Todos os seus amigos e familiares pensavam que ela era somente... Sortuda ou sei lá o quê, mas eles não faziam ideia da gigante coisa por trás de tudo.

Ela descobrira esse... poder - é, podemos chamar assim - ainda criança, enquanto fazia coisas que as crianças fazem, como brincar com as outras crianças. E, criança, ainda não sabia o que aquilo realmente significava; só achava legal, como qualquer criança, conseguir tudo o que queria. A diferença era que ela realmente conseguia; enquanto as outras apenas choravam. E, com isso, foi crescendo. Crescendo e aprendendo a aprimorar o seu dom, cada vez mais sabendo como utilizá-lo da melhor maneira possível: a real verdade é que utilizava-o em tudo. É, em tudo o que você pode imaginar: até nas situações mais simples do dia, não conseguia mais viver sem ele. O dom o consumia mais do que qualquer coisa, e isso não era exatamente ruim - bem, pelo menos para o que ela considerava bom e ruim, naquela época. É verdade que atraía muita inveja para si mesma, daquele jeito, conseguindo tudo o que queria... Podia ser numa liquidação, obtendo um melhor desconto; na faculdade, conseguindo a melhor nota... Palavras como faça, eu quero e já estavam marcadas em seu vocabulário. E isso, definitivamente, não era bom.

Aquela garota prodígio, afinal, já não era mais a mesma. Tinha ficado cega para o que antes considevara belo. Os amigos, primeiro, começaram a estranhar, mas depois "se acostumaram" com o seu jeito. Tem um gênio difícil, o pai falava, meio orgulhoso, meio temeroso. E ela talvez continuasse assim para sempre, se não fosse por uma pessoa.

Ele era um garoto comum, eu acho. Assim, é lógico que era incrivelmente bonito e atraente: alto, olhos verdes, cabelo dourado... Parecia um anjo. E, quem sabe, realmente o fosse - foi algo que sempre desconfiei. Além disso, ele era simpático, inteligente e estudioso, educado, vinha de uma família boa e rica... Enfim, o sonho de todas as mães.
Então ele conheceu Lisa. No começo, a achou linda (ela realmente o era) e se apaixonou. Ela, lógico, o avaliou de todas as maneiras possíveis e decidiu que ele podia ser o homem de sua vida. Saíram algumas vezes e depois de um tempo começaram a namorar. De início era tudo maravilhoso: nunca brigavam, se achavam as pessoas mais sortudas do mundo (bem, pelo menos ele) e podiam, mesmo, ter sido felizes. Se não fosse, claro, por Lisa. Depois de algum tempo e em determinadas situações, ela agia com egoísmo e maldade. Então ele começou a perceber como ela era uma pessoa vingativa e como, de um certo modo... Manipulava as pessoas. Mas ela mantinha o segredo do seu dom muito bem escondido, sempre foi assim... Como é que agora ele começava a perceber, se ninguém nunca havia notado nada? E foi exatamente isso que a fez ficar cega: ela não fazia ideia de que ele percebera. Obviamente ele não sabia, de fato, como ela o possuía. Só não a achava a mesma pessoa maravilhosa de antes. E isso, é claro, foi um dos fatores que contribuíu para o fim - que não demorou a acontecer.

Um dia, ele chegou na casa em que diviam e tomou a sua decisão: não aguentava mais. E então explicou para ela... Realmente explicou tudo, tentando não machucá-la ao máximo. Porque apesar de não amá-la mais e agora pensar umas coisas ao seu respeito bem diferentes do que havia pensado, sempre, ele não a odiava. Apenas não a queria mais por perto - só. E, enquanto despejava aquilo tudo na sala de jantar, ela o olhava com uma cara incrédula. Afinal, nunca a tinham contradito. Nunca tinham feito algo contra sua vontade. Ela falava e eles obedeciam - era assim, sempre fora. Por que agora aquele homem estava na sua frente falando de como queria deixá-la? Mas ela o esperou acabar de falar. O esperou falar tudo o que estava em sua cabeça - ela podia ver as palavras saindo, sendo libertadas. Então, quando havia dito tudo, tudo mesmo, ela respirou fundo e ordenou:

- Me ame.

E, naquela hora, ele pôde sentir. Ele sentiu a coisa vindo, entrando em seus ouvidos, o dominando. Era simples como respirar. Era fácil absorver as palavras que ela dizia, e ela parecia tão linda, ali, parada, olhando para ele. Aquela menina linda, simpática, feliz, com quem havia passado tantos momentos juntos... Me ame: aquilo meio que... Repetia dentro de sua cabeça. E então veio a visão de seu egoísmo, maldade, de como falava mal das pessoas e como era egocêntrica. Ele olhou bem fundo nos seus olhos, castanhos e profundos, e pensou "Essa é a garota com quem eu quero passar o resto da minha vida? É ela com quem eu vou dividir minhas incertezas, meus temores, minha felicidade? Eu a amo o bastante para isso?"

- Não. Eu não amo você. Estou livre.

Então ele deu as costas. E, ao sair da sala, ainda conseguia ouvir a coisa tentando entrar no seu ouvido, o chamando. Mas ele respirou fundo e seguiu em frente. Tinha acordado.

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quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Sei?

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Tá acabando, a vida tá passando. Tá passando... Vai passar.
Você sabe? Eles sabem? Ah, me parece irreal...
Às vezes tenho a impressão de que o tempo está correndo. Talvez seja loucura ou só pareça para mim. Talvez. Talvez eu tenha mudado... É, talvez. Quem sabe? Eu, não. Pra mim, vou ser sempre aquela menina que escuta Beatles numa longa and winding road. E, apesar disso, as coisas parecem diferentes. Mudou tudo, né? Mudou, mudou... Tá diferente, que eu sei.



Sei não...

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terça-feira, 13 de outubro de 2009

I'm Waking Up To Us

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“I’m waking up to us. You know I love you, here's the irony. You're going to walk away intact. I think you never liked me, anyway. You like yourself and you like men to kiss.”

Essa música fala de um relacionamento entre duas pessoas, cuja uma delas está, literalmente, “acordando de um sonho”. Está começando a perceber que aquilo nunca tinha sido o que ela pensava ser. Que tudo não tinha passado de um mal entendido que ela criara em sua própria cabeça.

Mas ele a ama. Sim, ele a ama de verdade. É aí que está a ironia... Ela não o ama; pelo menos não da mesma forma. E é por isso que ela vai sair do relacionamento sem nenhuma marca. Na verdade, ela nunca gostou realmente dele. É o que ele pensa. Ela só gosta dela mesma. E de homens para beijar. Homens que lhe dêem coisas caras. Que lhe agradem. Na verdade, ela é muito egoísta.

Finalmente ele percebe. Ele percebe que os dois são um desastre! E que ela não quer saber dele. Então ele a deixa.
Entretanto, ele sabe que ela era o único amor na vida dele. Por isso está sofrendo o dobro do que estava antes. Está morrendo. E quer que ela saiba disso. Ele quer que ela saiba que ele está morrendo, porque ele ainda a ama. Ele quer que ela saiba.
Ele nunca quis fazer nenhum mal a ela. Ela é que foi a idiota. Ela é idiota. Só que ele não enxerga isso. Ela foi a única em sua vida. Ele lhe mostrou o caminho das coisas e como as coisas eram. Ele a amou de todas as maneiras possíveis. Ele amou o seu cachorro, o seu olhar. Mas tudo acabou. Ela cresceu, ela mudou; ele não cresceu, ele não mudou. E ela saiu, ela pulou fora, ela o deixou. E agora ela está com outro... Outro que está tirando vantagem de tudo que ele sempre deu pra ela. Os dois estão aproveitando tudo, estão sendo felizes. Porque ela cresceu; ela amadureceu.

Mas não era pra isso estar acontecendo... Porque foi ele que deu tudo o que ela tem agora... Ele a ajudou...
E eles estão separados: ele está morrendo e ela... Ela está vivendo mais do que nunca.

Isso não está certo. Mas, então, sorte dela. Sorte dela que não está mais com ele. Ele não conseguiu esconder a raiva, mas essa raiva acabou virando pena e amor...

E, afinal, uma nova era havia chegado.

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quarta-feira, 23 de setembro de 2009

I lost myself in time

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Eu sinto falta daquela época em que íamos todos tocar na casa de Fabinho. A gente ficava no estúdio até umas 22h, mesmo que estivesse quente e abafado. E nunca combinávamos que música iríamos tocar. Todos nós ficávamos tocando coisas aleatórias separadamente e acabávamos sempre com Smells Like Teen Spirit e Knocking On Heavens Door. Que os meninos pensavam que era de Guns'n'roses, mas eu falei que era de Bob Dylan. E a gente brigando pra falar que Beatles era bom, e Fabinho e Ricardo falando que não, que era horrível, que eram só quatro caras idiotas com cabelos idiotas... E no final a gente parava de tocar só pra ficar gritando coisas como "Você não sabe o que Beatles fez para a humanidade!".
Depois eu chegava em casa morta e ia dormir, esperando pelo próximo final de semana em que nos juntaríamos novamente para tocar.
Quando a gente decidiu formar uma "banda" só pra formatura da OITAVA série é que não paramos mais. Aí eu conheci Eduardo e fiquei morrendo de vergonha porque eu já tinha discutido com ele na comunidade do Coquetel Molotov. E agora isso já faz um ano, eu já fui pro Coquetel Molotov de novo... E já aconteceram tantas coisas... Eu não quero que minhas amizades acabem, eu ainda me lembro de tudo.
Sinto falta das coisas que fazíamos. Sinto falta de não acertar o riff de músicas de Strokes e chamar Thiago pra me ajudar, que na maioria das vezes acabava pegando a guitarra e ensinando mil coisas durante mil horas, até todo mundo mandar ele calar a boca e parar. Sinto saudade daquela noite em que fomos todos fantasiados pra formatura. Fabinho xingando a plateia, camisas de banda, Tegan and Sara com Bia... Sinto falta de tirar o Amigo Secreto um milhão de vezes. Sinto falta de ser xingada por gostar de Beatles. Tenho saudades até de não gostar de Franz Ferdinand.
As coisas passaram e todo mundo mudou tanto... Mas eu ainda me lembro de tudo. E podem se passar um, dois, dez anos... Mas eu nunca vou esquecer daquele velho sonho de formar uma banda e ser dono do mundo.
Eu nunca vou esquecer o assobio de Young Folks.

Por que as pessoas mudam? Por que aquilo que é bom não pode durar pra sempre? I lost myself in time. I lost myself. People change, the world changes... Mas as lembranças daqueles dias ficarão comigo para sempre.

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terça-feira, 22 de setembro de 2009

Expectations

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"Monday morning wake up knowing that you've got to go to school;
Tell your mum what to expect, she says it's right out of the blue.
Do you wanna to work in Debenhams, because that's what they EXPECT,
Start in lingerie, and Doris is your supervisor."

Se existe uma coisa no mundo que mais faz as pessoas não se darem bem na vida, perderem totalmente o sono da noite (mesmo tendo acordado às 6h da manhã), arrancarem cabelo à toa e ficarem sem fome no almoço, essa coisa se chama "expectativas".
E disso eu sei bem.
Para o quê diabos você quer esperar algo? Simplesmente não. Não faça isso. Um exemplo muito simples de como essa coisa pode deixar você pra baixo é numa prova de Química. Digamos que você fez uma boa prova. Quer dizer, boa prova de Química não existe, então tudo bem, você não se deu tão mal. Foi razoável. Você espera tirar 7, 7.5... 8, no máximo.
Nunca faça isso.

Se você se deu bem numa prova, sempre espere tirar 6 ou 5, porque quanto mais você espera uma nota alta, mais você se decepciona. Se você sempre pensar que tirou nota baixa, quando receber um 8 você não vai ficar se lamentando porque não tirou 9 ou 10 (o que é quimicamente impossível). Por isso eu digo: os pessimistas são sempre mais felizes.
Ora, tem alguma coisa que mais estraga a vida de uma pessoa do que expectativas? Não. Se você nunca esperar nada de bom, você sempre vai ficar feliz quando algo acontecer ou surgir. Alguns pessimistas se recusam a fazer isso, pois dizem que a partir do momento que você pensa nesse assunto (de não esperar nada de bom), você já está deixando de ser pessimista para virar um otimista. Mas acho que é melhor ser um otimista que espera pouco do que um pessimista que espera demais, não?
E se tem uma coisa que eu aprendi ainda quando eu era da 6ª série foi que as pessoas nunca o decepcionam. Você que se decepciona consigo próprio por antes mesmo de se decepcionar pensar sobre o que o decepcionou. Você que esperou algo de bom, você que fez o seu desapontamento. Você é aquele que deve ser culpado.

Não espere nada, não faça planos. Só aí você conseguirá ser bem sucedido.

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segunda-feira, 13 de julho de 2009

Quando alguma coisa não dá certo...

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Tipo cortei tipo cortei tipo cortei I'VE CUT MY FUCKING HAIR AND NOW IT'S LOOKING LIKE A FREAK LESBIAN POWER.

Não sei PRA QUE eu fui cortar meu cabelo. Sério. Nunca me arrependi tanto na minha vida (só tou exagerando, ok, mas é). Agora tá parecendo com aquele menininho do Sexto Sentido.
Quer dizer, o cabelo daquele menininho é bonito demais pro meu. O meu tá parecendo sabe com qual? Com o daquele outro menino que fez Pushing Daisies. Aquele que aparece no clipe de Placebo, Song To Say Goodbye. O clipe é horrível, dá agonia e eu tenho pena do menino porque ele tem aquele pai depressivo que fica acordando no meio da noite pra sentar embaixo da mesa da cozinha. Enfim, o pior de tudo mais engraçado é que o meu cabelo só se parece com os cabelos de outros MENINOS.
Entre parênteses: eu sou uma menina. Por incrível que pareça, depois desse corte, rs.

Mas não é a pior coisa do mundo (eu não tenho um ex-marido Canadense que só se casou comigo pra conseguir o Green Card - ou qualquer outra coisa desse tipo, vocês entenderam). E graçasadeus existem essas técnicas de hoje em dia pra fazer o cabelo crescer, senão eu não sei o que seria de mim. Ou da minha dignidade, tanto faz.
Agora vou ficar tomando suco de cenoura + beterraba + trevo de quatro folhas todo dia com o pé virado pro lado que o sol nasce quando a fumaça preta e assustadora aparecer. Também tem aquela outra corrente do Faça Seu Cabelo Crescer (só mandar pra vinte e uma pessoas que comecem com a letra Y e depois esperar quarenta e oito horas escrevendo os números 4 8 15 16 23 42 no computador - apenas quando o alarme disparar). Em último (e desesperado) caso eu só preciso arrumar algum jeito de conseguir entrar na ilha de Lost, porque lá os cabelos - todo mundo sabe - crescem três vírgula oito vezes mais rápido.

E eu não sei se foi a quantidade absurdamente alta de episódios de seriados a que eu assisti hoje - ou se tá tudo normal e eu só tou sendo paranóica demais - mas tenho a leve impressão de que o meu post contém mais situações irreais tiradas de programas americanos do que aquelas cotidianas que podem acontecer com qualquer um por aí na rua.

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quarta-feira, 1 de julho de 2009

Operação tesoura + cabelo

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Depois de muitas noites em claro, acabei decidindo: vou cortar meu cabelo. Não foi uma decisão fácil, você sabe, afinal decidir cortar o cabelo é uma grande responsabilidade. Não que seja EU que vá pegar a tesoura, puxar mil fios e cortar. Não, aí já é demais pra mim. Mas mesmo que não seja eu que vá - literalmente - executar o ato de cortar o cabelo, não quer dizer que isso não continue sendo, ainda, uma grande responsabilidade.
Porque, sim, é.
Um corte de cabelo pode mudar tudo: a forma como você se vê, a forma como as pessoas te vêem e a forma como você acha que as pessoas te vêem. É, eu sei que pode parecer um pouco complexo, mas não foi preciso mais do que 32 horas pra chegar à minha conclusão final. E, após tê-la tomado, pensei (equivocadamente) que a maior parte do processo já havia sido feito. Claro que ainda faltava o crucial, mas depois que você resolve alguma coisa todo o resto fica mais fácil.
Pobre de mim.
Eu falo isso porque foi-se o tempo em que as pessoas simplesmente... cortavam o seu cabelo. Isto é, diminuíam o seu tamanho. Foi-se o tempo. Porque, há uns 15 anos atrás, as opções basicamente consistiam em: cabelo comprido, curto ou com franja. Há 15 anos atrás as pessoas não demoravam mais do que 10 minutos cortando o cabelo. Era coisa rápida.
Então você se pergunta: por que diabos hoje em dia existem mais de quinhentos e quarenta e dois cortes de cabelo para você decidir qual fica melhor com o seu:

1. tipo de boca;
2. tipo de nariz;
3. modo de se vestir;
4. tipo de orelha;
5. cor dos olhos;
6. maneira de assobiar;
7. grau de miopia;
8. número de sapato;
9. cor de unhas preferidas;
10. signo?

Pois é, porque existe corte repicado, em camadas intercaladas, com cachos, em camadas regulares, com navalha, degradè, desfiado, chanel, curto atrás e longo na frente, franja, franja degradè com navalha, repicado sem franja, rasgado e por aí vai.
E eu pensando que seria só chegar lá e falar "Ó, seu Rodrigo, corta essas pontas aí mas não deixa muito curto não, tá?"...

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sexta-feira, 26 de junho de 2009

2 + 2 = 4!

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Eu tou meio estranha nesses útlimos dias... Tipo, ontem fiquei oficialmente de férias: fui fazer duas últimas provas de segunda chamada (Literatura e Português). Se tem uma coisa que eu ODEIO são as provas de segunda chamada. Elas são geralmente uma semana depois do último dia de provas de todo mundo, e são tipo uma pancada no estômago. Assim, você que já tava se acostumando com os novos horários de férias, vendo filmes aloucadamente e assistindo a todos aqueles programas da TV que você nunca pensou em ver e daí "AH, SEGUNDA CHAMADA AMANHÃ, VAMOS ESTUDAR, DORMIR CEDO, ACORDAR ÀS SEIS E MEIA DA MANHÃ, COLOCAR A ROUPA IDIOTA DO COLÉGIO E PASSAR A CARTEIRINHA".
É, é mesmo um SACO.
Então lá fui eu acordando às 6h45 do outro dia, correndo pra fazer tudo rápido e chegar no colégio e até colocando o tênis dentro do elevador. Aí quando eu finalmente entro naquela porcaria de lugar adivinha só o que eu encontro na minha sala? Três meninos sentados em suas cadeiras, conversando sobre quem pegou mais e menos no São João. Eu, desnorteada, claro, pareço simpática perguntando se eles já acabaram a prova e se eu cheguei atrasada demais. E é com profundo terror que escuto a seguinte resposta: "Ah, não, a prova só começa às OITO HORAS; a gente tá aqui só esperando", e então viram e continuam a conversar uns com os outros sobre coisas de meninos idiotas.
Eu penso que se fosse um dia normal de aula seria ótimo, né, porque nesses dias eu levo pelo menos um livro legal pra ler nas aulas de exatas e Biologia. Mas não. Nesse dia eu só tinha levado uma folha de papel com o meu resumo de estudo (é, eu faço, sou super nerd) e uma caneta que nem pegando direito tava. (Culpa daqueles malditos quadradinhos dos gabaritos de hoje em dia; juro que um dia ainda vou acabar com aquilo. Vocês vão ver.)
Enfim, então eu só tive que ficar esperando o tempo passar enquanto contava quantos dedos da mão e dos pés eu tinha. Depois de uma eternidade - e isso quase que literalmente - eu fiz a prova, acabei em 15 minutos e voltei pra casa. Finalmente tava de férias, né? Sem provas de segunda chamada, sem estudo de última hora, sem ter que me preocupar com nada exatamente preocupante... Então o que eu decido fazer no meu PRIMEIRO dia de férias? É, vamos lá. Vamos organizar todas aquelas pastas do computador, excluir todo aquele lixo que você acumulou durante cinco anos, todos aqueles programas que você baixou e esqueceu de instalar. E eu simplesmente passei A MINHA MANHÃ + METADE DA TARDE fazendo aquilo. Juro.
Tipo, não sou daquelas pessoas que se preocupam em deixar tudo organizadinho toda hora. Não mesmo. Mas se tem alguma coisa que eu começo a fazer organizadamente, eu fico obcecada para continuar a fazê-la. Minha pasta de músicas, por exemplo. Se alguém já viu minha pasta de músicas deve sabe do que eu tou falando, hehe. Agora provavelmente todo mundo deve tá me achando uma psicopata. Mas eu NEM LIGO, com o que mais devo me preocupar se já deixei tudo organizado em Meus Arquivos Recebidos? :D

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quarta-feira, 24 de junho de 2009

Bolo de Milho

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O São João acabou! Todo mundo guardando as bombinhas, camisas listradas, milhos, bolo de não-sei-o-quê e não-sei-o-que-lá, balões coloridos, palha... Hora de apagar a fogueira - literalmente, porfavor.
Então, o meu São João foi ótimo! Mesmo não gostando de:

- forró;
- dançar forró;
- acender fogos que fazem barulhos altos e desagradáveis;
- ter que ver todas aquelas tias-avós de não sei quantos graus dizer como eu cresci (como se não soubesse, afinal agora já posso ligar o forno sozinha);
- bolos com nomes estranhos (eca);
- vestidos listrados com babadinhos, tentando imitar (pessimamente) pessoas da roça;
- milho;

foi lindo - apesar de todos os pesares. Bruninho, eu te amo; mais que tu até. (momento Declaração Inesperada, hehe).
AH, SIM, E EU TOU DE FÉRIAS! Esperei tanto tempo pra poder vir aqui no meu (vazio) querido blog e escrever isso. Poder, finalmente, digitar essas palavras tão grandemente esperadas. Desejadas, até; (enfim) conquistadas. - E todo esse blablablá pra no final acabar sendo aquelas mesmas férias: dormindo às 6h, acordando às 15h. Adoro decadência! - só tou de brimks, porque eu sei que essas férias vão ser ótimas, e, além do mais, vou poder esquecer Física-Álgebra-Química-Geometria-Biologia por quase DOIS meses! AEAEAEAE


Entããão, seja feliz, porque você finalmente vai poder sentir o cheiro de alguma coisa além de fumaça - e seus ouvidos não doerão por muito mais tempo: daqui a pouco as bombinhas já devem estar acabando e ninguém mais vai estourar nenhuma delas perto de você!

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segunda-feira, 15 de junho de 2009

Acontece com qualquer um

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Acho que todo mundo já ouviu aquela expressão, né, aquela do "acordar com o pé esquerdo"...? Bem, é claaaaro que sim.
Essa expressão, mais do que um ditado popular, é tida como filosofia de vida - para os mais pessimistas, obviamente -, é mais conhecida e falada do que a da Grama do Vizinho ("sempre mais verde"), e supera até mesmo aquela que junta "pedra" e "furar" na mesma frase - essa eu nunca entendi muito bem, mas OK, depois pesquiso no Google, shh.
Então, como eu ia dizendo, vocês provavelmente conhecem a historinha de acordar com o pé esquerdo e se-dar-super-mal no dia. Bom, foi mais ou menos o que aconteceu comigo (sinto desapontar aqueles mais ligados nesses ditadinhos popular, mas, na verdade, eu realmente não lembro qual foi a porcaria do pé que primeiro tocou o chão ao me levantar da cama - acho que estava bem impossibilitada na hora para prestar atenção nisso), mas, tirando esse pequeno detalhe, eu tenho quasecertelzabsoluta que realmente ACORDEI-COM-O-PÉ-ESQUERDO!

Bem, digamos que estava eu apressada para sair de casa - às 6h40 da manhã, porque (in)felizmente inventei hoje de ir ao colégio de bicicleta com meu primo noob (vocês entenderão daqui a pouco, hehe) -, e, sendo apressada loucamente pelo dito cujo, acabei dando uma de aloucabee e correndo pela casa loucamente para pegar a coisa louca que é minha bolsa e sair de casa correndo louquissimamente (sim, houve uma repetição descontroloda da palavra "louca" e derivados, mas foi proposital, hehe) pra chegar cedo no colégio. Às 6h40. (podemos entrar sem "chegar atrasado" até 7h20. SENTE E VINTE!).
Eis que, então, para o meu - e só meu - azar, HAVIA UM ARMÁRIO NO MEIO DO CAMINHO. É, um ARMÁRIO no meio do caminho. Ou devo dizer a porta aberta de um armário?, porque, na pressa, não deu para fechá-lo CALMAMENTE e ir ANDANDO até a minha mochila, NÃO É, VICTOR, PIRRALHO-IDIOTA-RETARDADO? (leia-se: primo que não aguenta chegar atrasadinho na aula e fica pressionando pessoas inocentes a fazerem suas coisinhas de todas as manhãs numa velocidade mais rápida do que a velocidade da luz - juro que é a única coisa que eu sei sobre Física na minha vida, não se preocupem).
Enfim, como vocês podem concluir, eu bati a minha cabeça. Num ARMÁRIO. Na PORTA de um armário. Ok, sem mais. Detalhes e perguntas sobre esse assunto NÃO são bem vindas; pulemos então para a parte em que eu chego no colégio e não paro de reclamar durante um segundinho sobre a minha cabeça dodói até que as pessoas se irritam loucamente e acabam pedindo para ver a minha damn head.
E é aí que a confusão começa.
Era só chegar uma pessoa, olhar minha cabeça, gritar um "AAAH" e sair de perto para, gradualmente, eu ir me desesperando. Mais e mais. E MAIS (pausa para a lembrança da música I Can See For Miles And Miles, do The Who; oi). Então, é. Eu pensava, afinal: será que minha dupla personalidade tinha decidido - finalmente - libertar-se do meu pobre cérebro e se salvar enquanto ainda havia tempo?
Enfim, não deixava de considerar essa posibilidade - ou talvez eu somente estivesse sobre o efeito do episódio Cabeça-Armário, tanto faz -, quando, já preocupada com a minha sanidade mental (literalmente), decidi sair da sala e ir na enfermaria do colégio. Lá eles deveriam fazer alguma coisa mais interessante e construtiva em relação a minha pessoa do que simplesmente gritar e sair de perto, não é?
Bem, era o que eu pensava. Eu REALMENTE pensava. Mas não sabia que estava enganada - bem, em parte. Eles me deram gelo, sabe. E gelo num corte ABERTO COM SANGUE (sim, era o que tinha acontecido para explicar todos os gritinhos - não vou me demorar muito nesse assunto porque eu mesma não posso falar nada, já que, se outra pessoa estivesse no meu lugar e eu fosse olhar a cabeça dela e visse um pontinho vermelho lá, faria exatamente a mesma coisa - ou até pior, dependendo do meu estado psicológico no dia); então, gelo, num corte ABERTO COM SANGUE, é muuuuuuito bom. Foi realmente bem aliviante sentir alguma melhora na cabeça. Só não foi totalmente agradável ter todas aquelas mulheres da coordenação olhando pra mim como se eu fosse uma retardada e me perguntando toda a hora O QUE DIABOS tinha acontecido comigo - até porque eu só fora notar que tinha um corte na minha cabeça depois de praticamente 1h e meia do tal ocorrido. Acidente. Desastre; tragédia - foi o que elas deram a parecer, né, com aqueles sermões todos. Hehe: "Imagine só, essa menina, a coitada... Bateu a cabeça ANTES de sair de casa e só foi perceber quando chegou aqui!".
Até parece que eu não tinha percebido ANTES, né, com a minha cabeça enviando mensagens para o meu cérebro, gritando por socorro. É só que aspessoasnãomelevamasério... :/

Então, aí eu cheguei em casa. Com um corte na cabeça. E com o único pensamento de tirar as damn lentes dos olhos pra poder dar aqueeeele cochilo da tarde, então me dirigi ao banheiro. Eis que a OUTRA pedra estava no meio do caminho - haha, sacou a metáfora, sacou.

Cena: Abro o potinho das lentes, lavo com água, coloco o soro dentro, tiro as lentes dos olhos, coloco as lentes no potinho com o soro - tudo certo até aí; então eu JOGO o soro COM as lentes na PIA, lavo o potinho com água, coloco o soro DE NOVO no potinho e tento tirar lentes inexistentes dos meus olhos. É só aí que eu percebo que eu JÁ TINHA feito TUDO isso. E ACABARA de jogar as lentes na PIA! - provavelmente na hora que eu percebi isso elas já estavam no esgoto. As minhas pobres lentes. Novinhas. Jogadas no ESGOTO.


Passei o resto da tarde postando coisas inúteis no twitter. Ironia com o final do post anterior, sacou - principalmente quando levo em consideração o fato de ainda não ter REALMENTE começado a ler O Apanhador No Campo De Centeio. É.

Enfim, lições para tirar do (construtivo) dia:

- sempre dobre a atenção no que você estiver fazendo quando o seu primo estiver lhe apressando;
- se, por algum acaso, você NÃO dobrar a sua atenção no que você estiver fazendo quando seu primo estiver lhe apressando, lembre-se de NUNCA deixar nenhuma porta de nenhum armário aberto;
- se, eventualmente, você VIR a deixar algum armário aberto, em hipótese alguma BATA SUA CABEÇA NELE;
- ok, você bateu. agora você só precisa se dar conta disso antes de sair reclamando do fato por aí na rua;
- merthiolate + cabelo NÃO é uma boa combinação em qualquer uma das circunstâncias;
- não tente agir déjàvoomente enquanto estiver fazendo qualquer contato manual com as suas lentes;
- e, por último, mas não menos importante (oohhh, clichezão!), não use a expressão "Acordei com o pé esquerdo".

Use "Acordei com o armário aberto". RERERERE :)

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domingo, 14 de junho de 2009

Do it.

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Hoje tá sendo um dia feliz pra mim: estudei Português porque tenho prova Terça (e Quarta e Quinta e Sexta, mas sem comentários a respeito dessas OUTRAS provas), li a Veja, assisti a um jogo de futebol (ok, não acrescentou muito na minha vida, mas é legal fazer alguma coisa diferente de vez em quando) e vi os extras de Orgulho e Preconceito.

Ah, sim, eu finalmente acabei. Orgulho e Preconceito, quero dizer. O livro é ótimo em todos os sentindos: o contexto, a trama, a forma que Jane Austen escreve... Muito bom. Aí acabei vendo ontem o FILME de Orgulho e Preconceito, e, preciso dizer, O LIVRO É MIL VEZES MELHOR. Sei que isso foi previsível, mas... sério! Nunca vi um filme ser melhor que o livro.

hmm... OK, (re) pensei sobre essa última frase e percebi que teve, sim, um filme que eu achei melhor do que o livro. O Senhor dos Anéis. Eu poderia falar que foram "três filmes" (a trilogia, né), mas como na verdade eu só li o primeiro deles, eu não poderia comparar todos os filmes com todos os livros. Então prefiro falar que achei somente o primeiro filme melhor do que o primeiro livro.
Não que os livros sejam ruins. Ou o primeiro livro seja ruim. De O Senhor dos Anéis, quero dizer. Mas é que eu achei muito cansativo toda essa história de hobbits e terras médias e numeronianos (?) e blablablá. Tipo, quem ele acha que vai enganar? (Senti que depois dessa frase perdi toda a credibilidade em onde a minha imaginação pode me levar. Mas tanto faz. Nunca acreditei em Mordor, mesmo.) rs rs

Enfim, voltando ao verdadeiro assunto (e tem isso aqui? sinto que eu escrevo o que o meu cérebro pensa a cada 5 segundos, mas whatever), os livros são sempre melhores que os filmes (salvo RARAS exceções). No livro de Orgulho e Preconceito eu entendi completamente porque Elizabeth foi passar um tempo na casa de Mr. Collins. No filme isso fica totalmente desconexo, e a maioria das pessoas que assistem fazem perguntas àquelas pessoas que leram o livro e que estão sentadas nos seus lados. Perguntas do tipo "Por que isso aconteceu agora?", "Ela não vai se casar com Wickham?", "Pensei que Mrs. Bennet fosse irmããã dele, não?", e parecidas. CLARO que eu não me importo em responder às perguntas, mas eu só queria que as pessoas entendessem o porquezinho de cada acontecimento, porque a trama em si é linda (podem falar que tudo é previsível e tudo mais, MAS CONTINUA SENDO LINDA!), só que - infelizmente - não acontece. Pelo menos não totalmente.

Então minha singela recomendação: leia o livro Orgulho e Preconceito e assista ao filme logo depois!
Pelo menos se você não gostar de nenhum dos dois vai ter alimentado a sua cabeça com alguma coisa mais construtitva do que passar o dia inteiro postando no twitter! rs :)

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quarta-feira, 3 de junho de 2009

nãocurti.

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Eu tou meio que numa crise existencial. Tipoassim, passei a minha vida inteira acreditando que queria fazer Jornalismo. OK, não a vida inteeeeira... Mas pelo menos uns dois anos, sim.
E de uma hora pra outra eu simplesmente não sei mais.

Fui ontem na sede de um jornal daqui. A gente vai fazer a edição de uma das tiragens (eu e mais uns 30 estudantes), que vai sair no dia 11 de Agosto. Tava toda animada, pensando que ia conhecer um monte de jornalista, ver bloquinhos espalhados pelas mesas, gente tomando cafézinho ao lado de máquinas de café, pessoas correndo de um lado pro outro e escrevendo loucamente, telefone tocando... Aquele barulhinho de teclado e blablablá.
Eu só conheci a sala de redação. Era grande e cheia de computadores. Os computadores ficavam enfileirados na horizontal, e apesar de ter quase uns 50 na sala inteira, não havia muita gente trabalhando lá. Tinha um homem com cara de fã de Los Hermanos (barba, sandálias, calça xadrez); outros homens mais velhos e umas mulheres com mais ou menos 50 anos.
Na maior parede da sala tinha aqueles armários de vestiário de colégio, sabe? Uns quadradinhos coloridos e pequenos, com cadeados pras pessoas colocarem suas coisas dentro. Em cada armariozinho - e eu não tou brincando - tinha um mooooonte de adesivos da Hello Kitty, Bad Boy, Ursinho Pooh e derivados. Daqueles de caderno mesmo. Não tinha máquina de café. Nem tinha ninguém com um cafezinho na mão. Nem nas mesas. O único líquido que eu vi foi uma garrafa d'água pela metade, em cima de uma das mesas. Certo.

Então chamaram uma mulher que tava escrevendo na redação pra falar com a gente; ela tinha uns 25 anos, mais ou menos, usava óculos e tinha cabelos curtos e pretos.
A mulher olha pra mim e pra umas três pessoas e pergunta "Vocês todos vão fazer Jornalismo, é? Calma, quantos anos vocês têm?... Ainda têm tempo de se salvar, não se preocupem, vocês ainda têm tempo de desistir".
Silêncio mental pra mim.
Passa outro homem mais velho, com uns 50 e poucos anos; para, encara a gente, sorri, vira e fala: "Ah, essas crianças de 15... 16... 17 anos..."; faz uma cara sonhadora que se mistura com pena e vai embora.
Silêncio mental pra mim.
Depois chamam outra mulher pra falar com a gente; uma mulher que escreve pro caderno de Economia. Ela chega e perguntam "Há quanto tempo você trabalha aqui?" "Dez."
Foi, tipoassim: "háquantotempovocêtrabalhaaquidez". E não foi um "DEZ", foi um "dez"; um dez insatisfeito.
MAIS silêncio mental.

Eu não gostei. Não gostei de nada que eu vi (ok, só gostei da tela do computador que tinha uma matéria com o título "Lula-alguma-coisa-corrupção", e do lado um "falta acabar de escrever"), mas, de qualquer jeito, só vi isso em UM computador.
Eu não quero crescer e fazer Jornalismo e ficar falando pra pobres crianças de 15 anos que elas ainda têm tempo de desistir. Eu quero falar "façaméótimovocêsvãoadorarqueremtomarcaféolhaamatériaqueeuescrevi".

Ok? ):

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sexta-feira, 15 de maio de 2009

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Ok, o que que eu tou fazendo aqui? Sei lá, tipo, isso ainda EXISTE?
Como eu era idiota a alguns meses atrás. Qual é a pessoa que tem um pouco de amor próprio que cria um blog chamado A Garota Dos Morangos? Até parece que ninguém nunca leu A Garota das Laranjas, de Jostein Gaarder, pra perceber da onde eu tirei isso. E até parece também que ninguém só em escutar a palavra "morango" já não liga na mesma hora a Strawberry Fields Forever. E Across The Universe (filme). Né??? Pelamordedeus. E eu me pergunto aonde estava minha criatividade nessas horas, pff.
Deixo aqui minha revolta sobre pessoas que eram idiotas a quatro meses atrás (são quatro meses? seilánãoseicontar :))

Hm, deu vontade de vir aqui e escrever sobre alguma coisa da minha vida. Ou da vida dos outros, se eu tiver alguma informação (6).
Não, nada disso. A minha vida já é complicada e cheia de coisas DEMAIS pra eu ter que ficar buscando acontecimentos da vida de outras pessoas. Né?

Hm, claro que sim.

Terça-feira eu tenho prova de Física. Era pra eu tá na casa de Gabi nesse exato momento, tentando aprender sobre forças de blocos e leis de Newton em elevadores e mais toda essa porcaria. Certo, eu só falei "toda essa porcaria" porque não lembro mais qual é o assunto. Mas é porcaria, sim. Você, jornalista que está lendo isso... Por acaso VOCÊ sabe o que é Força de Tração? É, achei que não.

Então eu não devo me sentir culpada por, em vez de aprender que F = M . A (eu sei alguma coisa!!! isso tá certo, né? "f", que é "força", é igual à "massa" multiplicada pela "aceleração".) estar aqui exercitando minha criatividade, certo? Certo. Além do mais, hoje é Sexta-feira. Quem merece ir estudar FÍSICA num dia desses? Eu já odiava ter aula de VIOLÃO na Sexta. De VIOLÃO. Só pra você ter uma ideia da situação.

Olha, escrevi "ideia" sem acento. Aliás, quem esse povo pensa que é pra ficar mudando a forma das pessoas escreverem toda hora? Que saco. Deviam tirar logo todos esses acentos imprestáveis. Quer dizer, acho que prestam, ou então eu leria essa minha última palavra como "imprestaVEIS". Ficaria muito feio, concordo. Mas, assim, tem algumas coisas que são ridículas. Tipo tirar o hífen de QUASE tudo. Quem liga pra um HÍFEN? Tentem mudar coisas que realmente importam, na próxima vez, como por exemplo o fato de "boçal" ser com "Ç". É muito mais bonito com "SS".
Quer dizer, sei lá... BOSSAL. Que coisa feia. Mas BOÇAL também é horrível. E, mais, quando você escreve "boçal" com "Ç" (que é a forma CORRETA) pessoinhas ignorantes ainda te chamam de burro. Acredite, já vi escreverem coisa pior do que com "SS" (do tipo borssal, borsal e BORÇSÇSÇAL - é, perto disso, quem liga se você simplesmente fizer "oops, coloquei um esse esse em vez de cecedilha"?). Mas, hm, desculpe se você, leitor, escreve de maneira errada. Pelo menos agora você sabe o correto, né? Ganha mais uns dois décimos nas provas de Redação da vida. Inclusive no vestibular. Dois décimos NO VESTIBULAR é muita coisa. Você poderia, por exemplo, tirar dois décimos a mais que, tipo, eu, e pegar minha vaga......
OH, NÃO, ESTOU CONTRIBUINDO PARA QUE PESSOAS PEGUEM MINHA VAGA! VOCÊS NÃO VÃO FAZER JORNALISMO NÃO, NÉ? ): /: D: me ferrei. Todo mundo aqui vai fazer Jornalismo. Pra que eu fui tentar ensinar como se escreve BOSSAL, aliás? E por que diabos eu tou escrevendo TUDO certo? Aí as pessoas que tão lendo isso tão aprendendo como se escrevem as palavras e e e e elas vão pegar minha vaga e e e e eu não vou passar e e tudo vai acabar; o apocalipse tá chegando, o fim está próximo.

Ou melhor, o apocalipece ta xegamdo, o fin sta prossimo.

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