segunda-feira, 13 de julho de 2009

Quando alguma coisa não dá certo...

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Tipo cortei tipo cortei tipo cortei I'VE CUT MY FUCKING HAIR AND NOW IT'S LOOKING LIKE A FREAK LESBIAN POWER.

Não sei PRA QUE eu fui cortar meu cabelo. Sério. Nunca me arrependi tanto na minha vida (só tou exagerando, ok, mas é). Agora tá parecendo com aquele menininho do Sexto Sentido.
Quer dizer, o cabelo daquele menininho é bonito demais pro meu. O meu tá parecendo sabe com qual? Com o daquele outro menino que fez Pushing Daisies. Aquele que aparece no clipe de Placebo, Song To Say Goodbye. O clipe é horrível, dá agonia e eu tenho pena do menino porque ele tem aquele pai depressivo que fica acordando no meio da noite pra sentar embaixo da mesa da cozinha. Enfim, o pior de tudo mais engraçado é que o meu cabelo só se parece com os cabelos de outros MENINOS.
Entre parênteses: eu sou uma menina. Por incrível que pareça, depois desse corte, rs.

Mas não é a pior coisa do mundo (eu não tenho um ex-marido Canadense que só se casou comigo pra conseguir o Green Card - ou qualquer outra coisa desse tipo, vocês entenderam). E graçasadeus existem essas técnicas de hoje em dia pra fazer o cabelo crescer, senão eu não sei o que seria de mim. Ou da minha dignidade, tanto faz.
Agora vou ficar tomando suco de cenoura + beterraba + trevo de quatro folhas todo dia com o pé virado pro lado que o sol nasce quando a fumaça preta e assustadora aparecer. Também tem aquela outra corrente do Faça Seu Cabelo Crescer (só mandar pra vinte e uma pessoas que comecem com a letra Y e depois esperar quarenta e oito horas escrevendo os números 4 8 15 16 23 42 no computador - apenas quando o alarme disparar). Em último (e desesperado) caso eu só preciso arrumar algum jeito de conseguir entrar na ilha de Lost, porque lá os cabelos - todo mundo sabe - crescem três vírgula oito vezes mais rápido.

E eu não sei se foi a quantidade absurdamente alta de episódios de seriados a que eu assisti hoje - ou se tá tudo normal e eu só tou sendo paranóica demais - mas tenho a leve impressão de que o meu post contém mais situações irreais tiradas de programas americanos do que aquelas cotidianas que podem acontecer com qualquer um por aí na rua.

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quarta-feira, 1 de julho de 2009

Operação tesoura + cabelo

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Depois de muitas noites em claro, acabei decidindo: vou cortar meu cabelo. Não foi uma decisão fácil, você sabe, afinal decidir cortar o cabelo é uma grande responsabilidade. Não que seja EU que vá pegar a tesoura, puxar mil fios e cortar. Não, aí já é demais pra mim. Mas mesmo que não seja eu que vá - literalmente - executar o ato de cortar o cabelo, não quer dizer que isso não continue sendo, ainda, uma grande responsabilidade.
Porque, sim, é.
Um corte de cabelo pode mudar tudo: a forma como você se vê, a forma como as pessoas te vêem e a forma como você acha que as pessoas te vêem. É, eu sei que pode parecer um pouco complexo, mas não foi preciso mais do que 32 horas pra chegar à minha conclusão final. E, após tê-la tomado, pensei (equivocadamente) que a maior parte do processo já havia sido feito. Claro que ainda faltava o crucial, mas depois que você resolve alguma coisa todo o resto fica mais fácil.
Pobre de mim.
Eu falo isso porque foi-se o tempo em que as pessoas simplesmente... cortavam o seu cabelo. Isto é, diminuíam o seu tamanho. Foi-se o tempo. Porque, há uns 15 anos atrás, as opções basicamente consistiam em: cabelo comprido, curto ou com franja. Há 15 anos atrás as pessoas não demoravam mais do que 10 minutos cortando o cabelo. Era coisa rápida.
Então você se pergunta: por que diabos hoje em dia existem mais de quinhentos e quarenta e dois cortes de cabelo para você decidir qual fica melhor com o seu:

1. tipo de boca;
2. tipo de nariz;
3. modo de se vestir;
4. tipo de orelha;
5. cor dos olhos;
6. maneira de assobiar;
7. grau de miopia;
8. número de sapato;
9. cor de unhas preferidas;
10. signo?

Pois é, porque existe corte repicado, em camadas intercaladas, com cachos, em camadas regulares, com navalha, degradè, desfiado, chanel, curto atrás e longo na frente, franja, franja degradè com navalha, repicado sem franja, rasgado e por aí vai.
E eu pensando que seria só chegar lá e falar "Ó, seu Rodrigo, corta essas pontas aí mas não deixa muito curto não, tá?"...

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